Pureza

Como um jovem manterá pura a sua vida?”(Salmo 118,9)

Todos nós jovens buscamos um amor de verdade, um amor belo, um amor apaixonado e apaixonante! E isto é maravilhoso, é belo, é também apaixonante! A Juventude é apaixonante!

Mas hoje, olhando para a juventude, é facílimo constatarmos a busca quase que cega por “uma” liberdade. E digo “uma” liberdade porque não é liberdade de verdade. Pois a verdadeira liberdade supõe a responsabilidade, a educação.

Principalmente no que diz respeito à afetividade e sexualidade da juventude, vemos quanto investimento a mídia despende para que, cultivando no coração do jovem a falsa idéia de liberdade, possa vender mais produtos e assim lucrar mais. Basta vermos quanta “eroticidade” é empregada na venda de bebidas alcoólicas, quanta sensualidade nos programas destinados à juventude.

Enfrentamos a idéia do “tudo é permitido”, do “vale tudo”. E isto vai criando em nós uma permissividade de costumes, ou seja, vamos nos adequando, nos acomodando à cultura já corroída e sem pudor de nossa sociedade. E aquele amor belo e apaixonante que todo jovem busca começa a ser vulgarizado, destroçado, desfigurado…e, como o jovem está tão ocupado em provar sua “liberdade” nem se dá conta de que todo aquele amor belo se foi, e passa então a se contentar em amar e ser amado como “carne de segunda, terceira, quarta, quinta…”

Hoje Deus te chama e a mim também a darmos uma virada no nosso coração, a buscarmos a pureza, a buscarmos aquilo que parece tão fora de moda: o pudor!

Vejamos o que a nossa Mãe Igreja nos diz a respeito do pudor:

“O pudor protege o mistério das pessoas e de seu amor. Convida à paciência e à moderação na relação amorosa; pede que sejam cumpridas as condições da doação e do compromisso definitivo do homem e da mulher entre si. O pudor é modéstia. Inspira o modo de vestir. Mantém o silêncio ou certa reserva quando se entrevê o risco de uma curiosidade malsã. Torna-se descrição” (CIC 2522).

Se realmente queremos viver a verdadeira liberdade, entremos na escola da pureza, da castidade, do pudor. O Salmista se perguntava: “Como um jovem manterá pura a sua vida?” (Salmo 118,9ª); e logo em seguida já responde: “Sendo fiel às vossas Palavras.” (Salmo 118,9b).

Não nos deixemos levar pela onda do mundão, vamos deixar a onda do Amor Verdadeiro, a Palavra de Jesus, nos guiar, somente Nele nossa afetividade, nossa sexualidade, nossas intenções, nossa maneira de falar, nossos gestos, nossa maneira de vestir, enfim nossos costumes serão restaurados, e regenerados à autêntica imagem de filhos de Deus!